Contar ou não sobre a Doença de Alzheimer?
Essa é a questão mais delicada dentro do contexto da Doença de Alzheimer, contar ou não contar? Quem deve contar? A pessoa vai sofrer? E depois como será?.
Antes de qualquer coisa, devemos sempre usar do bom senso, o que falamos e a forma como falamos faz muita diferença na hora de conversar com esse paciente. É preciso ter preocupação em como ele vai compreender o que foi dito se terá resiliência para suportar tal evento.
Existem famílias que preferem contar como uma forma do idoso organizar sua vida futura, dando tempo também á família de buscar suporte e ajuda e, há famílias que preferem não contar, para evitar sofrimento.
Apesar de que, é dever do médico contar ao paciente, sempre devemos optar pelo lado humanizado de qualquer atendimento realizado, afinal, ao tocar uma alma humana, ser apenas outra alma humana.
Logo, contar ou não contar é uma decisão que dever ser tomada conjuntamente com a família, pois só ela conhece bem o seu ente querido e o seu grau de resiliência para aceitar ou não essa nova condição.
Devemos sempre pensar e repensar essa decisão, revendo se, vale a pena causar sofrimento no outro, pois, o paciente pode esquecer minutos depois, mas o seu corpo já registrou esse momento de angústia e sofrimento o que pode acelerar o curso da doença.