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QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS: Um risco à vida.


QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS


Por Andreia Sousa

Fisioterapeuta - Crefito/3 - 223829-F


Nas últimas semanas, temos visto várias notícias envolvendo famosos que sofreram quedas. Algumas, como a do presidente, sem grandes repercussões; outras, como a do cantor Agnaldo Rayol, que teve um traumatismo craniano e evoluiu para o óbito.

As quedas são eventos comuns entre os idosos, mas muitas vezes são encaradas como algo natural do envelhecimento. No entanto, é importante alertar: cair não é normal. Embora seja comum, isso não faz parte de um envelhecimento saudável.


Uma queda pode ser definida como o deslocamento não intencional do corpo durante um movimento, sem a capacidade de correção.


Por isso, é fundamental investigar as causas por trás de cada queda. Muitas vezes, o acidente é apenas a "ponta do iceberg", pois diversas condições podem estar envolvidas nesse evento como:

  • Fraqueza muscular ;

  • Osteoporose;

  • Alterações da pressão arterial; 

  • Alterações neurológicas; 

  • Alterações nos sentidos, como a diminuição da visão ou da audição;

  • Deformidades nos pés; 

  • Uso de determinados medicamentos;


A queda é um fenômeno multifatorial e pode gerar consequências físicas e emocionais graves. Por esses motivos, devemos sempre focar na prevenção!


  • Utilizar um sofá ou poltrona com altura adequada e que não afunde; 

  • Instalar um interruptor de luz próximo à cama; 

  • Utilizar um abajur ou lanterna para se locomover com segurança; 

  • Utilizar somente capachos e tapetes antiderrapantes; 

  • Fazer exames de visão regularmente; 


Além disso, as quedas são marcadores de fragilidade, dependência, isolamento social, institucionalização, declínio na saúde e, em casos extremos, até de óbito. Portanto, é essencial estar atento e agir para evitar esses acidentes.

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