DOENÇA DE ALZHEIMER: NÃO SOMOS TODOS IGUAIS
Participando do mês de conscientização sobre a Doença de Alzheimer, é sempre importante que possamos reforçar os cuidados tanto para o paciente como para seus cuidadores e lutar pela criação de políticas públicas que possam garantir o direito dessas pessoas.
A Doença de Alzheimer é a demência que mais acomete toda a população, em torno de 60% a 90% segundo dados oficiais.
Considerada degenerativa, progressiva e, portanto, sem cura, até o presente momento, a doença traz muitas alusões em torno do seu percurso, que muitas vezes tornam-se mitos e impedem que as pessoas possam ser cuidadas de forma adequada.
É preciso que cada vez mais fontes oficiais de informação sejam verificadas com a finalidade de se obter informações científicas e verdadeiras e, o principal, garantir que nossos entes queridos com a doença e seus cuidadores, principalmente, familiares, possam desfrutar de um cuidado humanizado.
Logo, a medicação que o vizinho doente usa, pode não servir para o seu familiar; aquela fralda geriátrica famosa que uma pessoa usa pode causar alergia em outra; determinados alimentos podem ser benéficos e aceitos quando outros podem atrapalhar o trabalho intestinal; as atividades de estimulação podem ser prazerosas para um e infantis para outros. Devemos sempre ter consciência de que embora a doença apresente fases padronizadas, cada pessoa irá comportar-se de forma peculiar frente a elas, o que requer atenção para que possamos identificar o que é melhor para nosso ente querido.
Respeitar o hábito de vida de cada um dentro das nossas possibilidades, potencializar as coisas boas, reforçar o que for positivo, não corrigir o que sair fora do nosso script de vida e garantir ao outro um cuidado humanizado e adequado é o melhor que podemos fazer.
Se a impaciência se achegar, se a culpa incomodar, se o medo desestruturar lembre-se, existe ajuda para te fortalecer. Aceite. Procure!