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Síndrome de Burnout



Neste período em que comemoramos o Dia das Mães, gostaria de tratar de um assunto que é relativamente novo: a Síndrome de Burnout. Trata-se de um distúrbio psíquico descrito em 1976 pelo psiquiatra nova-iorquino Feudenberger. Literalmente, o termo burn significa queima e out significa exterior, sugerindo que o fogo, o entusiasmo que nos impulsiona à ação está fora, sem nos permitir mobilizar a própria vontade. Não há um conceito único para a Síndrome de Burnout, no entanto, a definição mais aceita como uma reação à tensão emocional crônica do indivíduo, por lidar excessivamente com algo que não lhe traz prazer. Apesar de ser tratada como doença ocupacional, ela ainda é confundida com depressão, por trazer como sintoma as mesmas reações, mas especialmente a exaustão física e emocional. A síndrome é caracterizada por sentimentos de apatia, desinteresse, desilusão, falta de expectativa, tristeza, irritabilidade. A síndrome manifesta-se de forma “silenciosa”, mas muito efetiva, pois internamente sabemos que não podemos deixar de fazer o que deve ser feito – o cuidado. O próprio organismo, exausto, acha saídas para nos sinalizar que algo não anda bem conosco. Se a obrigação nos impede de olhar para nós, a Síndrome vem nos fazer o favor de gritar em nossos ouvidos que isto precisa ser feito, caso contrário, fará nosso próprio corpo produzir doenças que vão desde uma dor de cabeça persistente, passando por uma falta de confiança em si e nas próprias capacidades, quanto um isolamento social, afetivo, perspectivas de vida negativas, e uma coleção de sintomas e adoecimentos físicos. O corpo faz isso porque quer nossa atenção. Afinal, viemos na vida para sermos felizes. Se não estamos, o corpo usa destes mecanismos para nos lembrar de quem somos e de quais são nossos propósitos de vida. Vale ler e conhecer um pouco sobre o tema, que tem vasta literatura disponível na internet, especialmente porque pode ter complicações para todo o organismo. O ato de cuidar de pessoa doente não deixa de ser uma grande ocupação, ainda que não vinculada a uma Instituição. Por isso trouxemos aqui o tema, para que sirva de alerta e prevenção. O objetivo do texto não é alarmar e tampouco criar uma identificação, a ponto do leitor achar “esse cara sou eu”. Mas de buscar reflexões que espero virarem atitudes de prevenção, de cuidados consigo mesmo e que já aprendemos com nossas mães desde a infância. São elas:

  1. Você se alimenta direito?

  2. Você faz atividade física?

  3. Você lê e faz seus deveres para estimular seu cérebro, mantendo sua saúde cognitiva?

  4. Você encontra seus amigos, tem uma vida social? Brinca, ri, dança e se diverte?

  5. O que você quer para seu futuro?

  6. Você faz suas orações, medita, ou tem qualquer prática que te amplie a consciência?

  7. Você organizou o espaço emque vive? Mantem uma bagunça ou busca leveza?

  8. Você já fez as pazes com seus irmãos e familiares?

  9. Você dorme bem?

  10. Você está cuidando bem de seu dinheiro?

E o melhor dos conselhos...espere mais um pouco. Tudo passa. Não está tão bem agora, mas vai passar. Não se chateie, tudo é transitório. E tudo deixa uma saudade gostosa...

Honre seus ensinamentos, praticando-os. A vida é linda e colorida. Acredite!

Ana Cristina Curi - Psicóloga




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