Música

Atividades e momentos que envolvem música podem ser muito estimulantes para nossos entes Queridos. Com o desenvolvimento e avanço dos sintomas muitas vezes a pessoa que está doente não consegue mais se lembrar do nome de suas músicas preferidas, nem dos cantores e artistas.

Perceber e acompanhar essas perdas é muito difícil e doloroso para quem cuida, mas sempre podemos lançar mão de algumas estratégias para apoiar nosso ente/paciente a rememorar o que faz parte de sua história, de seus gostos e preferências, inclusive as musicais.

Ouvir música pode acalmar, nos remeter à vivências felizes, estimulando nossa memória e mudando um pouquinho o ambiente, contribuindo para o conforto e o aconchego.

Quando se propuser a ouvir música com seu ente Querido, procure escolher aqueles títulos que sempre o agradaram, mesmo que ele não consiga mais nomeá-los e mesmo que você tenha outras preferências.

De forma espontânea, quando ele (a) começar a ouvir a música, irá recordar alguns trechinhos da letra e as boas memórias associadas a ela.

Pode ser uma atividade muito prazerosa e significativa, nos permite ampliar o repertório dos diálogos. É possível, por exemplo, explorar a lembrança rememorada, informar e conversar sobre o significado da música, sobre o artista e demais curiosidades relacionadas à ela. Podemos, também, utilizar a música como mais um elemento da ambiência, cuidando para perceber se aquilo realmente agrada e acarinha nosso ente/paciente: é importante considerar qual é o repertório que estamos escolhendo, o volume que estamos deixando e, principalmente, as expressões faciais, gestos, sons emitidos e a fala de cada pessoa, quando ainda preservada, pois o que me agrada não necessariamente pode te agradar.

Enfim, a música tem se apresentado como um grande e potente recurso de estimulação e encontro entre as pessoas.

Música: sempre vale a pena compartilhar essa vivência.