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A Importância das Atividades Cognitivas na Doença de Alzheimer



Olá, eu sou a Simone Manzaro, Psicóloga e hoje vamos falar um pouco sobre a importância dos exercícios cognitivos na Doença de Alzheimer. A população mundial está envelhecendo mais a cada dia, tão breve seremos a maior população em idosos no mundo. Por conta desse fato, torna-se importante saber e aprender a lidar com algumas questões inerentes ao envelhecimento que podem surgir ao longo do tempo, no nosso caso, a Doença de Alzheimer. A Doença de Alzheimer é um tipo de demência, progressiva e degenerativa, que tem como características o desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos. Logo, com o seu avanço e com a deterioração dos neurônios, prejudicando memória, linguagem, raciocínio lógico dentre outras funções, precisamos criar estratégias e atividades para trabalhar com esse idoso a fim de estimular as capacidades cerebrais que ainda estão preservadas. Essa intervenção é chamada de Estimulação Cognitiva, que engloba um conjunto de atividades que possam estimular as funções do cérebro como atenção, memória, percepção, raciocínio lógico, sensação dentre outras, o nosso objetivo é realizar uma manutenção dessas funções e garantir um nível o mais aproximado possível de autonomia ao idoso enquanto ele ainda a tiver. É comprovado que a estimulação cognitiva desde o início do diagnóstico pode atrasar e/ou amenizar o processo demencial por tempo determinado e individual, trazendo bem estar, qualidade de vida e controle de outros sintomas. É importante deixar claro que, a estimulação cognitiva na Doença de Alzheimer tem caráter de auxiliar no tratamento medicamentoso e não substitui nenhum tratamento, é um complementar. A prática constante de atividades cognitivas como leitura, jogos, quebra-cabeças, labirintos, cálculos, dentre outros, são considerados fatores de proteção importantes para o prejuízo cognitivo. Essas atividades devem respeitar o grau de dificuldade/demência do idoso e também contemplar todas as áreas do cérebro. E o mais importante de tudo, as atividades devem ser prazerosas, pensando em coisas que o idoso goste, dessa forma a estimulação se torna mais eficaz.


OBS: Atividades complexas devem ser conduzidas por profissionais habilitados dentro de suas áreas de atuação.

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