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Diagnóstico de Alzheimer: O que fazer?


Nenhum diagnóstico é de fácil aceitação, na verdade, penso que a ‘aceitação’ nunca acontece, o que podemos dizer é que, aprendemos a conviver e a lidar com essa nova situação aos poucos, mas, para que isso ocorra da melhor forma possível, é preciso buscar informação, muita informação!


Somente a informação clara, didática e científica é que vai auxiliar a família na busca pelo melhor tratamento/acompanhamento e cuidado da pessoa acometida pela doença de Alzheimer. Cada pessoa é única e sua demanda por conta da doença também. Não podemos comparar umas às outras, pois, a doença evolui em cada uma de formas diferentes.


Procure saber sobre a doença, suas causas, evolução, prognóstico, manejos comportamentais, como buscar medicações gratuitas e outros, agende consultas periódicas a cada ¾ meses para ajustar medicações, frequente grupos de apoio e ajuda. Cuide-se também!

Mesmo que o diagnóstico seja tardio, há muito que ser feito, há diversas intervenções para serem realizadas que vão promover qualidade de vida enquanto for possível, o importante é começar assim que o diagnóstico for dado.


O tratamento medicamentoso para o Alzheimer vai auxiliar a amenizar o avanço da doença por um tempo que é individual, em algum momento, a doença vai seguir seu curso; os medicamentos psiquiátricos vão auxiliar a controlar os comportamentos considerados inadequados e suas alterações, que podem comprometer de forma significativa a vida da pessoa doente bem como de seus familiares como agressividade, humor rebaixado, insônia, alucinações e delírios, desinibição etc.


O tratamento não medicamentoso, através de terapias como Estimulação Cognitiva, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Educação Física, Nutrição, Terapia Ocupacional, Psicologia entre outras, vai auxiliar a preservar ao máximo a capacidade física e cognitiva da pessoa doente, amenizando os avanços da doença e promovendo autonomia e independência enquanto for possível. Lembre-se, enquanto for possível, pois, em algum momento a pessoa irá precisar de supervisão e, posteriormente, de nossa ajuda para realizar suas atividades.


Não exclua seu ente querido das reuniões familiares, dos passeios e conversas, o isolamento é muito prejudicial e acaba por acelerar a doença.


Quanto antes soubermos o diagnóstico e providenciarmos as intervenções e acompanhamento necessário para a pessoa doente, mais tempo teremos para desfrutar de sua companhia e histórias.


Não permita que a sua negação em relação à doença impeça de buscar o melhor para seu ente querido. Busque ajuda para ele e para você também cuidador. É impossível cuidar bem se não estamos bem.


Aos poucos vamos encontrando a melhor forma de cuidar! Não perca Tempo!

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