A prática de atividade física e seus benefícios em pessoas acometidas por Alzheimer

O percentual considerável de demências devido à doença de Alzheimer varia de 60 a 90% dependendo dos critérios diagnósticos e do contexto em que o indivíduo está inserido, sendo caracterizada como uma doença neurodegenerativa, acometida pelo acúmulo de placas amilóides extraneuronais e alterações intracelulares nas regiões do lobo temporal das quais podem determinar o declínio cognitivo de ordem progressiva.

Na área de atividade física e saúde diversos estudos a cerca desse grupo patológico buscam evidências científicas afim de sustentar de forma segura a afirmação dos benefícios da prática de atividade física a esta população sendo assim um possível tratamento psicofarmacológico convencional.

Atividade física composta por caminhada, alongamento, equilíbrio e flexibilidade, duas vezes por semana por um período de 1hora, pode ser eficiente para um menor declínio na realização das atividades de vida diária, melhor desempenho nas tarefas de caminhada e equilíbrio, quando observados a população das quais não receberam tais estímulos.

Portanto, pessoas acometidas por DA podem atenuar os efeitos degenerativos cognitivos estando mais envolvidos com a sua rotina diária e menos susceptíveis ao risco de quedas.

Referências:

American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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Nitrini R, Caramelli P, Herrera Júnior E, Porto CS, Charchat-Fichman H, Carthery MT, et al. Performance of illiterate and literate nondemented elderly subjects two tests of long-term memory. J Int Neuropsychol Soc. 2004;10(4):634-8.

Rolland Y, Pillard F, Klapouszczak A, Reynish E, Thomas D, Andrieu S, et al. Exercise program for nursing home residents with Alzheimer’s Disease: a 1-year randomized, controlled trial. J Am Geriatr Soc. 2007;55(2):158-65.