Atividade Física e o Hormônio Irisina
O hormônio IRISINA, recentemente descoberto, vem se tornando alvo de diversos estudos acerca de elucidar seus benefícios, tal hormônio é produzido de forma natural pelo organismo induzido pela prática da atividade física secretado por células musculares atuando no tecido adiposo branco, sendo clivado e rapidamente convertido em um fenótipo ligado diretamente ao tecido adiposo marrom.
Entretanto, tais achados científicos evidenciam que a irisina esta intimamente ligada a redução da obesidade visceral (estudos em camundongos) devido a um aumento no gasto energético – termogênese (1). Recentemente, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)* descobriram um possível caminho para o tratamento da demência de Alzheimer (DA) por meio do marcador da irisina, induzido pela prática de atividade física – observaram que esta pode ser capaz de proteger as sinapses do cérebro, ainda; favorecer a manutenção da memória. Observaram que pacientes com DA apresentam níveis menores de irisina. Os mesmos elencam que a reposição dos níveis de irisina no cérebro, pode ser capaz de reverter a perda de memória em camundongos (2). Os estudos foram realizados em camundongos, onde os mesmos apresentaram melhora nas suas ações sinápticas. Este por ser um “hormônio” produzido pelo organismo, acredita-se que o mesmo não apresente efeitos colaterais. Entretanto, vale ressaltar que ainda não são robustas as evidências que comprovam a sua eficácia em humanos e quais os seus possíveis efeitos quando consumidos de forma sintética.
Referências
1.Bostrom P, Wu J, Jedrychowski MP, Korde A, Ye L, Lo JC, et al. A PGC1-α- dependente myokine that drives brown-fat-like development of White fat and thermogenesis. Nature. 2012; (481(7382): 463-8.
2.https://ufrj.br/noticia/2019/01/15/pesquisadores-da-ufrj-descobrem-caminho-para-tratamento-do-alzheimer *Fernanda G. de Felice e Sergio T. Ferreira, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis e do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho